O maior marsupial carnívoro do mundo está sob forte risco de
extinção. Conhecido como diabo-da-tâsmania, este mamífero tem sido
vítima de um tipo de câncer altamente contagioso que causa tumores
faciais.
Esta doença, cuja sigla em inglês é DFTD e sua primeira aparição ocorreu no ano de 1996, já eliminou cerca de 80% desta população que é originária da Austrália. Através disso, os cientistas começaram a preparar o genoma do diabo-da-tasmânia com o objetivo de protegê-los do sumiço.
Para entendermos um pouco sobre essa grave situação, o professor de bioquímica e biologia molecular da Penn State University e principal autor de um estudo que foi publicado na edição da última segunda-feira, 27 de junho, nas atas da Academia Americana de Ciências, explica “Imaginem só um câncer humano que fosse contagioso através do aperto de mão. Erradicaria nossa espécie muito rapidamente”.
Driblando a má notícia de que a epidemia poderia aniquilar toda a espécie em 5 anos (caso a doença atinja todo seu território), os cientistas deram início a um programa experimental de vacinação e, este ano, já identificaram um diabo-da-tasmânia que conseguiu demonstrar resposta ao tumor com base em seus anticorpos.
Para chegar a esse resultado, os cientistas utilizaram a informação derivada do sequenciamento genético da espécie para então selecionar geneticamente a que seja mais resistente. Os alvos foram um macho que se chamava Cedric (nascido em cativeiro) e uma fêmea Spirit, nascida em liberdade e que morreu em decorrência da doença.
Após isso, eles compararam a informação genética recente com uma que foi encontrada em 175 exemplares desses animais que estavam em museus. Em seguida, estas foram combinadas com o objetivo de criar um modelo que determine quais animais devem ser capturados para desenvolver um programa de criação em cativeiro similar aos já existentes na Tasmânia e na Austrália em geral.
De acordo com Schuster, “é preciso desenvolver um conjunto de exemplares saudáveis variados, que podem lutar contra futuras doenças ou até mesmo contra agentes patogênicos que talvez ainda não tenham evoluído".
Esta doença, cuja sigla em inglês é DFTD e sua primeira aparição ocorreu no ano de 1996, já eliminou cerca de 80% desta população que é originária da Austrália. Através disso, os cientistas começaram a preparar o genoma do diabo-da-tasmânia com o objetivo de protegê-los do sumiço.
Para entendermos um pouco sobre essa grave situação, o professor de bioquímica e biologia molecular da Penn State University e principal autor de um estudo que foi publicado na edição da última segunda-feira, 27 de junho, nas atas da Academia Americana de Ciências, explica “Imaginem só um câncer humano que fosse contagioso através do aperto de mão. Erradicaria nossa espécie muito rapidamente”.
Driblando a má notícia de que a epidemia poderia aniquilar toda a espécie em 5 anos (caso a doença atinja todo seu território), os cientistas deram início a um programa experimental de vacinação e, este ano, já identificaram um diabo-da-tasmânia que conseguiu demonstrar resposta ao tumor com base em seus anticorpos.
Para chegar a esse resultado, os cientistas utilizaram a informação derivada do sequenciamento genético da espécie para então selecionar geneticamente a que seja mais resistente. Os alvos foram um macho que se chamava Cedric (nascido em cativeiro) e uma fêmea Spirit, nascida em liberdade e que morreu em decorrência da doença.
Após isso, eles compararam a informação genética recente com uma que foi encontrada em 175 exemplares desses animais que estavam em museus. Em seguida, estas foram combinadas com o objetivo de criar um modelo que determine quais animais devem ser capturados para desenvolver um programa de criação em cativeiro similar aos já existentes na Tasmânia e na Austrália em geral.
De acordo com Schuster, “é preciso desenvolver um conjunto de exemplares saudáveis variados, que podem lutar contra futuras doenças ou até mesmo contra agentes patogênicos que talvez ainda não tenham evoluído".
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